quarta-feira, 15 de junho de 2011

12º ENCONTRO: O ESPÍRITO SANTO



PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS
COMUNIDADE SANTA TEREZINHA DO MENINO JESUS
CRISMA 2011
12º ENCONTRO: O ESPÍRITO SANTO DE DEUS
Terceira Pessoa da Trindade Santa, este é o nome próprio daquele que adoramos e glorificamos com o Pai e o Filho.  "Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo".
O termo ‘Espírito’ traduz o termo hebraico: ‘Ruah”, o qual em sentido primeiro, significa sopro, ar, vento. Jesus utiliza justamente a imagem sensível para sugerir a Nicodemos a  novidade transcendente daquele que é pessoalmente o Sopro de  Deus, o Espírito divino.(Cf Jo 3,5-8).  Por outro lado, Espírito Santo são atributos divinos comuns às três pessoas Divinas.  Mas  ao juntar os dois termos, a Escritura, a Liturgia e a linguagem teológica designam à Pessoa inefável do Espírito Santo, sem equívoco possível com outros empregos dos termos “espírito”  e  “santo” .
Desde a ruptura da amizade dos homens com  Deus, por causa do pecado original, o Pai traçou um plano amoroso pra nos resgatar, reatar a união com Ele, através do Filho e do espírito Santo. Já no Antigo Testamento, Deus foi revelando seu plano de enviar o Espírito Santo.
      Isaías 35-4-7 - "Dizei àqueles que têm o coração perturbado: Tomai ânimo, não temais! Eis o vosso Deus!... Então se abrirão os olhos do cego. E se desimpedirão os ouvidos dos surdos; então o coxo saltará como um cervo, e a língua do mudo dará gritos alegres. Porque águas jorrarão no deserto e torrentes, na estepe. A terra queimada se converterá num lago, e a região da sede, em fontes. No covil dos chacais crescerão caniços e papiros".
       Ezequiel 11,19s - "eu lhes darei um só coração e os animarei com um espírito novo: extrairei do seu corpo o coração de pedra, para substituí-lo por um coração de carne”.

Sempre existiu
                Inicialmente o Espírito Santo não era conhecido pelos homens, embora desde sempre existisse:
      "A terra estava informe e vazia; as trevas cobriam o abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas". (Gn 1,2) .
      No decorrer da Antiga escritura, vemos que o Espírito de Deus era derramado somente em algumas pessoas, a fim de move-las a uma ação especial. Esta unção era temporária, e beneficiava aos escolhidos por Deus, os juizes, os reis, os profetas, entre outros.  O Espírito Santo, Ruah, foi revelado por Jesus  como pessoa divina, a terceira da Trindade.
  •   Joel 3,1 - "Depois disso, acontecerá que derramarei o meu Espírito sobre todo ser vivo: vossos filhos e vossas filhas profetizarão; vossos anciãos terão sonhos, e vossos jovens terão visões".
  •   Atos 2,39 - "Pois a promessa é para vós, para vossos filhos e para todos os que ouvirem de longe o apelo do Senhor, nosso Deus".
  •   João 14,14 - "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco".
  •   Atos 1,5-8 e Jo 1,33  -  "mas descerá sobre vós o Espírito Santo e vos dará força; e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria e até os confins do mundo". (At 1,8)
  •   Lucas 24,49 - "Eu vos mandarei o Prometido de meu Pai; entretanto, permanecei na cidade, até que sejais revestidos da força do alto".
  •             No Novo Testamento, o Espírito Santo está diretamente ligado a Jesus e suas ações. Encontramos várias descrições do Espírito Santo como: Pomba, Vento, Água e Fogo.  Símbolos que a luz do Catecismo observamos seus significados:
  •               Água – O simbolismo deste elemento é significado da ação o Espírito Santo, ela  se torna o sinal sacramental e eficaz do novo nascimento: assim como a gestação,  nosso primeiro nascimento se operou na água – O Espírito, é, pois, também pessoalmente a água que jorra de Cristo crucificado – Nascimento e Fecundidade da vida no Espírito Santo.
  •               Fogo – Simboliza a energia transformadora dos atos do Espírito Santo. João Batista (Lc 1,17) anuncia cristo como aquele que “batizará  com o Espírito Santo com fogo” (Lc 3,16), esse Espírito, de Jesus dirá: “Vem trazer fogo à terra, e quando desejaria que já estivesse aceso!” (Lc 12,49). É sobre a forma de línguas “que se diriam de fogo” que o Espírito santo pousa sobre os discípulos na manhã de Pentecostes e os enche de Si.
  •              Pomba – Quando Cristo volta a subir da água do seu batismo, o  Espírito Santo, em forma de uma pomba desce sobre Ele e sobre  ele permanece (Cf Mt 3,16). O Espírito desce e repousa no coração purificado dos batizados.
Cumprimento da promessa:
Era  necessário que antes Jesus morresse, para que o Consolador pudesse vir (Jo 16,7). Agora não há mais nada que empeça o Espírito de derramar-se, como de fato vai acontecer em Pentecostes.
Obs: Já na cruz houve derramamento do Espírito Santo, no momento em que Jesus “entregou o espírito”, isto é, que morreu, e que também derramou o Espírito Santo, como é indicado também pela água e pelo sangue que lhe brotam do lado, se levamos em conta o que João escreve na sua primeira carta: “Três são os que testificam: o Espírito, a água e o sangue” (1Jo 5,7-8). O lado aberto refere-se à profecia de Ezequiel sobre o novo templo, de cujo lado sai  o rio de água viva (Cf.Ez 47,1ss): de fato, Jesus mesmo define seu corpo destruído e reconstruído como novo templo (Jo 2,19).
Mas é Pentecostes nossa herança, o cumprimento da promessa para nós  e nossos filhos, e se Pentecostes está no final da realização da salvação, está no início de sua aplicação a nós.  Nós não acabamos com o Espírito Santo, começamos com Ele... "Por isso, eu vos declaro: ninguém, falando sob a ação divina, pode dizer: Jesus seja maldito e ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor, senão sob a ação do Espírito Santo". (1Cor 12,3). A nossa vida espiritual começa no batismo, que é nosso Pentecostes.

DONS E CARISMAS
                                                                                                                                                              
 A presença do Espírito Santo nas pessoas e na comunidade eclesial se torna perceptível principalmente através de seus dons e carismas, concedidos a todos e a cada um para a unidade da Igreja (Ef 4,1-7). Essa variedade de dons é resumida pela Igreja na doutrina dos sete dons: sabedoria, entendimento, ciência, conselho, piedade, fortaleza e temor de Deus. É bom que reflitamos brevemente sobre cada um deles.

O dom da sabedoria fortalece nossa caridade e preparando-nos, desde já, para a visão plena de Deus, conferindo-lhe um conhecimento eminente. O sábio, segundo Deus, não é aquele que sabe coisas sobre Deus, mas que vive Deus. Não é o que simplesmente fala de Deus, mas quem o contempla. A sabedoria traz o gosto de Deus e de sua Palavra, permitindo-nos avaliar corretamente as realidades terrenas.

O dom do entendimento torna a nossa fé luz segura e sólida para o nosso caminho. Mediante este dom, o Espírito Santo nos permite perscrutar as profundezas de Deus, comunicando ao nosso coração uma particular participação no conhecimento divino, nos segredos do mundo e na intimidade do próprio Deus.

O dom da ciência nos permite um juízo reto sobre as criaturas, não colocando nelas a felicidade perfeita, nem o fim absoluto de tudo o que somos e temos. Faz com que o ser humano entenda que a aparência deste mundo é passageira (1Cor 7,31). O dom da ciência orienta-nos para Deus, desapegando-nos das criaturas.

O dom do conselho nos é dado para sanar a nossa natural precipitação ao dar uma resposta a um problema concreto que nos angustia, a uma escolha que devemos fazer. Quem acolhe este “conselho” sente-se em paz, sereno, readquire força e esperança. Também compreende que todos temos fraquezas e, portanto, devemos olhar-nos com olhos de compaixão.
O dom da piedade nasce de um Deus piedoso, bondoso e cheio de misericórdia para com os que erram. Nosso Deus é Deus da aliança e do perdão. Se Deus vive a sua aliança com o homem de maneira tão envolvente, o homem, por sua vez, sente-se também convidado a ser piedoso com todos.

O dom da fortaleza nos torna corajosos para enfrentar as dificuldades da vida cristã. Torna forte e heróica a fé. Lembremos a coragem dos mártires. Dá-nos perseverança e firmeza nas decisões. A fortaleza manifesta-se também na esperança. Afirma o profeta Isaías: “Os que esperam em Jahweh renovam suas forças, criam asas como águias, correm e não se fadigam, andam e não se cansam” (Is 40,31). Todos nós precisamos da força do Espírito Santo!

O dom do temor de Deus, tratando-se de um dom do Espírito Santo, não deve confundir-se com o medo de Deus. Também não significa uma atitude servil diante de Deus. Este dom nos mantém no devido respeito diante de Deus e na submissão à sua vontade, afastando-nos de tudo o que lhe possa desagradar. A confiança no Senhor constitui a terceira característica do temor de Deus.  O temor do Senhor é glória e honra, alegria e coroa de júbilo. Alegra o coração, dá contentamento, gozo e vida longa. A raiz da sabedoria é o temor do Senhor; e seus ramos são vida longa

11º ENCONTRO: A CONFIANÇA DOS CRISTÃOS A PROFISSÃO DE FÉ APOSTÓLICA



PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS
COMUNIDADE SANTA TEREZINHA DO MENINO JESUS
CRISMA 2011
11º ENCONTRO: A CONFIANÇA DOS CRISTÃOS
A PROFISSÃO DE FÉ APOSTÓLICA

1. CREIO EM DEUS - "Nosso Deus é o único Senhor".

2. PAI TODO-PODEROSO - "O que é impossível para os homens é possível para Deus" (Lucas 18,27)

3. CRIADOR DO CÉU E DA TERRA - "No princípio, Deus criou o céu e a terra" .

4. E EM JESUS CRISTO - "Ele é o resplendor glorioso de Deus, a imagem própria do que Deus é" (Hebreus 1,3).

5. SEU ÚNICO FILHO - "Pois Deus amou tanto o mundo que lhe deu seu Filho único, para que todo aquele que crer nele não morra, mas tenha a vida eterna" (João 3,16).

6. NOSSO SENHOR - "Deus o fez Senhor e Messias" (Atos 2,36).

7. QUE FOI CONCEBIDO PELO PODER DO ESPÍRITO SANTO - "O Espírito Santo virá sobre ti e o poder do Deus Altíssimo repousará sobre ti como uma nuvem. Por isso, o menino que irá nascer será chamado 'Santo' e 'Filho de Deus'"

8. NASCEU DA VIRGEM MARIA - "Tudo isto ocorreu para que se cumprisse o que o Senhor havia dito por meio do profeta: 'A virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado Emanuel', que significa: 'Deus está conosco" .

9. PADECEU SOB PÔNCIO PILATOS - "Pilatos tomou então a Jesus e mandou açoitá-lo. Os soldados trançaram uma coroa de espinhos, a puseram na cabeça de Jesus e o vestiram com uma capa escarlate" (João 19,1-2).

10. FOI CRUCIFICADO - "Jesus saiu carregando sua cruz para ir ao chamado Gólgota. Ali o crucificaram e, com ele, outros dois, um de cada lado. Pilatos mandou afixar sobre a cruz um cartaz, que dizia: 'Jesus de Nazaré, rei dos judeus" (João 19,17-19).

11. MORTO E SEPULTADO - "'Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito!' e, ao dizer isto, morreu" (Lucas 23,46). "Depois de baixá-lo da cruz, o envolveram em um lençol de linho e o puseram em um sepulcro escavado na rocha, onde ninguém ainda havia sido sepultado"  (Lc 23,53).

12. DESCEU A MANSÃO DOS MORTOS - "Como homem, morreu; porém, como ser espiritual que era, voltou à vida. E como ser espiritual, foi e pregou aos espíritos encarcerados" (1Pedro 3,18-19).

13. RESSUSCITOU AO TERCEIRO DIA- "Cristo morreu por nossos pecados, como dizem as Escrituras; foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia" 1Cor 15,3-

14. SUBIU AOS CÉUS, ONDE ESTÁ SENTADO À DIREITA DE DEUS PAI TODO-PODEROSO - "O Senhor Jesus foi levado ao céu e se sentou à direita de Deus" (Marcos 16,19).

15. DE ONDE HÁ DE VIR PARA JULGAR OS VIVOS E OS MORTOS - "Ele nos enviou para anunciar ao povo que Deus o constituiu juiz dos vivos e dos mortos" .

16. CREIO NO ESPÍRITO SANTO - "Pois Deus encheu nosso coração com o seu amor por meio do Espírito Santo que nos deu" (Romanos 5,5).

17. CREIO NA SANTA IGREJA   CATÓLICA  - "E Eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e nem o poder da morte poderá vencê-la" é católica porque foi enviada em missão por Cristo à totalidade do gênero humano (cf. Mateus 28,19).

18. CREIO NA COMUNHÃO DOS SANTOS - "Depois disso, olhei e vi uma grande multidão de todas as nações, raças, línguas e povos. Estavam de pé diante do trono e do Cordeiro, e eram tantos que ninguém podia contá-los" (Ap 7,9).

19. NA REMISSÃO DOS PECADOS - "Aqueles a quem perdoares os pecados ser-lhe-ão perdoados" (João 20,23).

20. NA RESSURREIÇÃO DA CARNE - "Cristo dará nova vida a seus corpos mortais" (Romanos 8,11).

21. E NA VIDA ETERNA - "Ali não haverá noite e os que ali vivem não precisarão da luz da lâmpada, nem da luz do sol, porque Deus, o Senhor, lhes dará sua luz e eles reinarão por todos os séculos" (Apocalipse 22,5).               

 AMÉM - "Assim seja! Vem, Senhor Jesus!" (Apocalipse 22,20)

10º ENCONTRO - MARIA – MÃE DE DEUS

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS
COMUNIDADE SANTA TEREZINHA  DO MENINO JESUS
CRISMA - 2011
10º ENCONTRO - MARIA – MÃE DE DEUS

Ø  Oração Inicial:
ANGELUS
V. O Anjo do Senhor anunciou a Maria.
R. E Ela concebeu do Espírito Santo.
Ave Maria…
V. Eis a escrava do Senhor.
R. Faça-se em mim segundo a Vossa Palavra.
Ave Maria…
V. E o Verbo divino encarnou.
R. E habitou no meio de nós.
Ave Maria…
V. Rogai por nós Santa Mãe de Deus.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos.
Infundi, Senhor, como Vos pedimos, a Vossa graça nas nossas almas, para que nós, que pela Anunciação do Anjo conhecemos a Encarnação de Cristo, Vosso Filho, pela sua Paixão e Morte na Cruz, sejamos conduzidos à glória da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo Vosso Filho que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Ø  Motivação:
. O que é dizer SIM?
. Quando dizemos SIM a Deus?
. Como Maria disse SIM a Deus?
. Falar sobre os vários títulos dados a Maria (mais de 2000 títulos)

Ø  Aparições de Nossa Senhora:
v  N. Srª de Guadalupe - 1531(México)
v  N. Srª do Rosário - 1208 (França)
v  N. Srª Aparecida  1719 ( Brasil)
v  N. Srª de Nazaré - 1753 (Brasil)
v  N. Srª de Fátima  - 1917( Portugal)

Ø  Presença na obra da salvação:
§  . Anunciação - Lc 1,26-38
§  . Visita a Isabel - Lc 1,39-45
§  . Magnificat - Lc 1,46-55
§  . Nascimento de Jesus - Lc 2,1-21
§  . Apresentação no Templo - Lc 2,22-40
§  . Jesus no Templo e os doutores - Lc 2,41-52
§  . Bodas de Caná - Jo 2,1-12
§  . Maria no Calvário - Jo 19, 25-27
§  . Pentecostes - At 1,14
Dogmas Marianos
O quê é um Dogma?
Posto nos termos mais simples, Dogma é uma verdade de Fé, revelada por Deus (na Sagrada Escritura ou contida na Tradição), e que também é proposta pela Igreja como realmente revelada por Deus.

O culto à Santíssima Virgem
“Todas as gerações me chamarão bem-aventurada” (Lc 1,48). Maria é legitimamente honrada com um culto especial pela igreja. Com efeito, desde remotíssimos tempos a bem-aventurada Virgem é venerada sob título de Mãe de Deus sob cuja proteção os fiéis se refugiam suplicantes em todos os perigos e necessidades. Este culto embora seja inteiramente singular, difere essencialmente do culto de adoração que se presta ao Verbo encarnado e igualmente ao Pai e ao Espírito Santo.

1 - Maria Mãe de Deus: O dogma da Maternidade Divina se refere a que a Virgem Maria é verdadeira Mãe de Deus. O Concílio de Éfeso, do ano 431, sendo Papa São Clementino I (422-432) Denominada nos Evangelhos “a Mãe de Jesus” (Jo 2,1;19,25) Maria é aclamada, sob impulso do Espírito Santo, desde o nascimento de seu Filho como “ a Mãe do meu Senhor” (Lc 1,43). Com efeito Aquele que ela concebeu do Espírito Santo como homem e que se tornou verdadeiramente seu filho segundo a carne, não é outro que o Filho eterno do Pai, a segunda pessoa da Santíssima Trindade.

2 - Imaculada Conceição: O Dogma da Imaculada Conceição estabelece que Maria foi concebida sem mancha de pecado original. O dogma foi proclamado pelo Papa Pio IX, no dia 8 de dezembro de 1854, na Bula Ineffabilis Deus. Para ser a mãe do Salvador Maria foi enriquecida por Deus com dons dignos para tamanha função. Os católicos alimentam uma piedosa e sólida devoção para com Nossa Senhora. Além do que se encontra no Novo Testamento, existem outros escritos piedosos sobre a Virgem. Por meio do mensageiro celeste, Deus chama a Virgem de “A cheia de graça”, a excepcionalmente agraciada, chama-a de Aquela que tinha consigo o Senhor, de bendita entre as mulheres: Lc 1,28. Desde toda eternidade Deus escolheu para ser mãe de Seu Filho, uma filha de Israel, uma jovem judia de Nazaré na Galiléia, uma virgem desposada com uma varão chamado José, da casa de Davi, e o nome da virgem era Maria” (Lc 1,26-27). Quis o Pai que a encarnação fosse precedida pela aceitação daquela que era predestinada a ser Mãe de Seu Filho, para que assim como uma mulher contribuiu para a morte, uma mulher contribuísse também para a vida.

3 - Virgindade de Maria: A Igreja confessa que Jesus foi concebido exclusivamente pelo poder do Espírito Santo no seio da virgem Maria. A conceição virginal é uma obra que ultrapassa toda a compreensão e toda possibilidade humanas: “ O que foi gerado nela vem do Espírito Santo”, diz o anjo a José. A Igreja vê aí o cumprimento da promessa divina dada pelo profeta Isaías: “Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho” (Is 7,14)

4 Assunção de Nossa Senhora: O dogma da Assunção se refere a que a Mãe de Deus, ao cabo de sua vida terrena foi elevada em corpo e alma à glória celestial. Este dogma foi proclamado pelo Papa Pio XII, no dia 1 de novembro de 1950, na Constituição Munificentissimus Deus.  Finalmente a imaculada virgem, preservada imune de toda mancha original, terminando o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celeste. E, para que mais plenamente estivesse conforme seu filho, senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte, foi exaltada pelo Senhor como Rainha do universo. A assunção da Virgem Maria é a participação singular na Ressurreição de seus Filho e a antecipação da ressurreição dos outros cristãos

A importância da Assunção para nós, homens e mulheres do começo do Terceiro Milênio da Era Cristã, radica na relação que existe entre a Ressurreição de Cristo e nossa. A presença de Maria, mulher da nossa raça, ser humano como nós, quem se encontra em corpo e alma já glorificada no Céu, é isso: uma antecipação da nossa própria ressurreição.
Irmãos e irmãs de Jesus - Mt. 27,56 diz que junto à cruz estava Maria, a mãe de Tiago e José. Mc. 15,40 diz que ali estava Maria, a mãe de Tiago, o menor, e José.    Vemos aqui que o termo "irmão" foi usado para indicar aqueles que não eram filhos de Maria, a Mãe de Jesus. Além disso, se Maria tivesse outros filhos e filhas naturais no tempo da crucificação, seria estranho Jesus ter pedido a João para que cuidasse dela.

 AEscolhida                                                                                                                                                               Uma entre todas foi a escolhida foste tú Maria a serva  preferida Mãe do meu Senhor mãe do meu salvador  Maria cheia de graça e consolo venha caminhar com teu povo
Nossa mãe sempre serás
Roga pelos pecadores desta Terra roga pelo povo que em seu  Deus espera Mãe do meu Senhor...

Primeira cristã
Primeira cristã Maria da luz Sabias, ó Mãe, amar teu Jesus
Primeira cristã Maria do amor Soubeste seguir teu Filho e Senhor
Nossa Senhora das milhões de luzesQue meu povo acende pra te louvar
Iluminada, iluminadora Inspiradora de quem quer amar
E andar com Jesus (2x)
Primeira cristã Maria do lar Ensinas, ó Mãe, teu jeito de amar
Primeira cristã, Maria da paz Ensinas, ó Mãe, como é que Deus faz
Primeira cristã sempre a meditar Vivias em Deus, sabias orar
Primeira cristã fiel a Jesus Por todo o lugar, na luz e na cruz

A HISTÓRIA DO TERÇO  
                                                                                            
  "O costume de rezar breves fórmulas de oração consecutivas e numeradas mediante um artifício qualquer (contagem dos dedos, pedrinhas, ossinhos, grãos...), constitui uma das expressões da religiosidade humana, independentemente do Credo que alguém professa. Entre os cristãos, tal hábito já estava em uso entre os eremitas e monges do deserto nos séculos IV e V. Para favorecer esses exercícios de piedade, nos mosteiros, foi-se aprimorando a confecção das correntes que serviam à contagem das preces: cada um desses cordéis de grãos se dividia geralmente em cinco décadas; cada décimo grão era mais grosso do que os outros, a fim de facilitar o cálculo (portanto, ainda não se usavam, como hoje, séries de dez grãos pequenos separados por um grão maior, pois só dizia o "Pai-Nosso"). Esses instrumentos eram chamados "Paternoster" tanto na França como na Alemanha, na Inglaterra e na Itália. Ao mesmo tempo se  desenvolvia entre os fiéis, o costume de saudar a Virgem Santíssima; repetiam a saudação do anjo a Maria ("Ave, cheia de graça...", Lc 1,28), acompanhada das palavras de Isabel ("bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto de tuas entranhas", Lc 1,42).  A invocação subseqüente "Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós..." ainda não estava em uso na Idade Média.  Quanto ao nome "rosário"  surgiu no  século XIII, com um monge que recitava freqüentemente 50 Ave-Marias, as quais emanavam de seus lábios como rosas que se iam depositar na cabeça da Virgem Santíssima. Foi, finalmente, um Papa dominicano, São Pio V (1566-1572) quem deu ao Rosário a sua forma atual, determinando tanto o número de "Pais-Nossos" e "Ave-Marias" como o teor dos mistérios que o vem integrar. O Santo Pontífice atribuiu à eficácia dessa prece a vitória naval de Lepanto, que, aos 7 de outubro de 1571, salvou de grande perigo a Cristandade ocidental; em conseqüência, introduziu no calendário litúrgico da Ordem de São Domingos a festa do Rosário sob o nome de "Festa de Nossa Senhora do Rosário". A solenidade foi, em 1716, estendida à Igreja universal. A repetição das mesmas preces tem o objetivo de criar um clima contemplativo, que permita a meditação e o aprofundamento dos grandes mistérios da nossa fé, associados a cada dezena do Rosário. 
Mistérios Gozosos  (Segunda, sábado e domingo) 

- Os mistérios gozosos nos auxiliam a ter um conhecimento mais profundo do amor a Deus. Ajudam-nos a meditar no grande Mistério da Encarnação. Deus manifesta seu amor salvifíco por nós. 
                                  
1.  Anunciação do anjo Gabriel à Virgem Maria. "Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo..."                                                                                                         
 2. A visita de Maria a sua prima Santa Isabel. "De onde me vem a felicidade de que a Mãe do meu Senhor me visite!" (Lc 1, 43)                                                                         
3. Nascimento de Jesus na gruta de Belém. "O verbo se fez carne e habitou entre nós" 
(Jo 1,14)                                                                                                         
4. Apresentação do Menino Jesus no templo. "Eis que este Menino está destinado para ser sinal de contradição." (Lc 2, 34                                                                                                                                                                  
5. O encontro do Menino Jesus no templo. "Porque me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-me com as coisas de meu Pai?" (Lc 2,49)

Mistérios da luz (Quinta-feira) 

- Os mistérios da luz refletem desde a infância de Jesus, sua vida de Nazaré à vida pública de Jesus.Cada um destes mistérios é revelação do Reino divino já personificado no mesmo Jesus.
1. Batismo do Senhor no Jordão. "Depois de ser balizado, Jesus logo saiu da água. Então o céu se abriu, e Jesus viu o Espírito de Deus, descendo como pomba e pousando sobre ele. E do céu veio uma voz, dizendo: «Este é o meu Filho amado, que muito me agrada.» (Mt 3, 16s)
2. As Bodas de Cana. "No terceiro dia, houve uma festa de casamento em Cana da Galiléia, e a mãe de Jesus estava aí. 2 Jesus também tinha sido convidado para essa festa de casamento, junto com seus discípulos."(Jo 2, 1-12)
3. A proclamação do Reino. "O tempo já se cumpriu, e o Reino de Deus está próximo. Convertam-se e acreditem na Boa Notícia." (Mc 1, 15)
4. A transfiguração de Jesus. "Mas, da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutem o que ele diz!"(Lc9,35)
5. A Entrada em Jerusalém e a Instituição da Eucaristia. "Antes da festa da Páscoa, Jesus sabia que tinha chegado a sua hora. A hora de passar deste mundo para o Pai. Ele, que tinha amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim."(Jol3, 1)

Mistérios Dolorosos (Terça-feira, sexta-feira - Nos domingos da Quaresmas) 

- Os mistérios dolorosos nos preparam para entender e melhor viver os sofrimentos que Deus nos envia. Apresentam-nos o Mistério da Redenção. É o grande amor de Jesus por nós que chegou a dar a própria vida pela nossa salvação.
1. A agonia de Jesus no Horto das Oliveiras, "Vigiai e orai para não cairdes em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca." (Mc 14, 38)
2. A flagelação de Jesus. "Então Pilatos mandou prender e flagelar Jesus" (Jo 19, 1)
3. Jesus é coroado de espinhos. "Teceram uma coroa de espinhos e puseram-na sobre sua cabeça dizendo: Salve, rei dos judeus." (Mc 15, 17-18)
4. Jesus carrega a Cruz para o Monte Calvário. "Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e me siga." (Mt 16, 24)
5. A crucificação, sofrimento e morte de Jesus. "Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito!" (Lc 23, 46)

Mistérios Gloriosos  (Quarta-feira e nos domingos do tempo Comum e Pascal) 

- Os mistérios Gloriosos nos convidam a viver na esperança dos filhos de Deus. Apresentam-nos o grande Mistério da Ressurreição de Jesus e nos convidam a caminhar para ressuscitarmos um dia com Cristo.
1. A ressurreição de Jesus. "Não temais! Sei que procureis Jesus crucificado. Não está aqui, porque ressuscitou como havia predito" (Mt 28, 5-6)
2. A ascensão de Jesus aos Céus. "E, enquanto os abençoava, foi-se afastando deles, e subindo para o céu." (Lc 24, 51)
3. A descida do Espírito Santo. "Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas." (At 2, 4)
4. A assunção de Maria Santíssima aos Céus. "Fez em mim grandes coisas o Todo-Poderoso." (Lc 1, 49)
5. Coroação de N, Sra. como Rainha do céu e da terra. "Apareceu um grande sinal no céu, uma mulher vestida de sol, com uma coroa de doze estrelas" (Ap 12, 1)