quarta-feira, 15 de junho de 2011

10º ENCONTRO - MARIA – MÃE DE DEUS

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS
COMUNIDADE SANTA TEREZINHA  DO MENINO JESUS
CRISMA - 2011
10º ENCONTRO - MARIA – MÃE DE DEUS

Ø  Oração Inicial:
ANGELUS
V. O Anjo do Senhor anunciou a Maria.
R. E Ela concebeu do Espírito Santo.
Ave Maria…
V. Eis a escrava do Senhor.
R. Faça-se em mim segundo a Vossa Palavra.
Ave Maria…
V. E o Verbo divino encarnou.
R. E habitou no meio de nós.
Ave Maria…
V. Rogai por nós Santa Mãe de Deus.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos.
Infundi, Senhor, como Vos pedimos, a Vossa graça nas nossas almas, para que nós, que pela Anunciação do Anjo conhecemos a Encarnação de Cristo, Vosso Filho, pela sua Paixão e Morte na Cruz, sejamos conduzidos à glória da ressurreição. Por Nosso Senhor Jesus Cristo Vosso Filho que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Ø  Motivação:
. O que é dizer SIM?
. Quando dizemos SIM a Deus?
. Como Maria disse SIM a Deus?
. Falar sobre os vários títulos dados a Maria (mais de 2000 títulos)

Ø  Aparições de Nossa Senhora:
v  N. Srª de Guadalupe - 1531(México)
v  N. Srª do Rosário - 1208 (França)
v  N. Srª Aparecida  1719 ( Brasil)
v  N. Srª de Nazaré - 1753 (Brasil)
v  N. Srª de Fátima  - 1917( Portugal)

Ø  Presença na obra da salvação:
§  . Anunciação - Lc 1,26-38
§  . Visita a Isabel - Lc 1,39-45
§  . Magnificat - Lc 1,46-55
§  . Nascimento de Jesus - Lc 2,1-21
§  . Apresentação no Templo - Lc 2,22-40
§  . Jesus no Templo e os doutores - Lc 2,41-52
§  . Bodas de Caná - Jo 2,1-12
§  . Maria no Calvário - Jo 19, 25-27
§  . Pentecostes - At 1,14
Dogmas Marianos
O quê é um Dogma?
Posto nos termos mais simples, Dogma é uma verdade de Fé, revelada por Deus (na Sagrada Escritura ou contida na Tradição), e que também é proposta pela Igreja como realmente revelada por Deus.

O culto à Santíssima Virgem
“Todas as gerações me chamarão bem-aventurada” (Lc 1,48). Maria é legitimamente honrada com um culto especial pela igreja. Com efeito, desde remotíssimos tempos a bem-aventurada Virgem é venerada sob título de Mãe de Deus sob cuja proteção os fiéis se refugiam suplicantes em todos os perigos e necessidades. Este culto embora seja inteiramente singular, difere essencialmente do culto de adoração que se presta ao Verbo encarnado e igualmente ao Pai e ao Espírito Santo.

1 - Maria Mãe de Deus: O dogma da Maternidade Divina se refere a que a Virgem Maria é verdadeira Mãe de Deus. O Concílio de Éfeso, do ano 431, sendo Papa São Clementino I (422-432) Denominada nos Evangelhos “a Mãe de Jesus” (Jo 2,1;19,25) Maria é aclamada, sob impulso do Espírito Santo, desde o nascimento de seu Filho como “ a Mãe do meu Senhor” (Lc 1,43). Com efeito Aquele que ela concebeu do Espírito Santo como homem e que se tornou verdadeiramente seu filho segundo a carne, não é outro que o Filho eterno do Pai, a segunda pessoa da Santíssima Trindade.

2 - Imaculada Conceição: O Dogma da Imaculada Conceição estabelece que Maria foi concebida sem mancha de pecado original. O dogma foi proclamado pelo Papa Pio IX, no dia 8 de dezembro de 1854, na Bula Ineffabilis Deus. Para ser a mãe do Salvador Maria foi enriquecida por Deus com dons dignos para tamanha função. Os católicos alimentam uma piedosa e sólida devoção para com Nossa Senhora. Além do que se encontra no Novo Testamento, existem outros escritos piedosos sobre a Virgem. Por meio do mensageiro celeste, Deus chama a Virgem de “A cheia de graça”, a excepcionalmente agraciada, chama-a de Aquela que tinha consigo o Senhor, de bendita entre as mulheres: Lc 1,28. Desde toda eternidade Deus escolheu para ser mãe de Seu Filho, uma filha de Israel, uma jovem judia de Nazaré na Galiléia, uma virgem desposada com uma varão chamado José, da casa de Davi, e o nome da virgem era Maria” (Lc 1,26-27). Quis o Pai que a encarnação fosse precedida pela aceitação daquela que era predestinada a ser Mãe de Seu Filho, para que assim como uma mulher contribuiu para a morte, uma mulher contribuísse também para a vida.

3 - Virgindade de Maria: A Igreja confessa que Jesus foi concebido exclusivamente pelo poder do Espírito Santo no seio da virgem Maria. A conceição virginal é uma obra que ultrapassa toda a compreensão e toda possibilidade humanas: “ O que foi gerado nela vem do Espírito Santo”, diz o anjo a José. A Igreja vê aí o cumprimento da promessa divina dada pelo profeta Isaías: “Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho” (Is 7,14)

4 Assunção de Nossa Senhora: O dogma da Assunção se refere a que a Mãe de Deus, ao cabo de sua vida terrena foi elevada em corpo e alma à glória celestial. Este dogma foi proclamado pelo Papa Pio XII, no dia 1 de novembro de 1950, na Constituição Munificentissimus Deus.  Finalmente a imaculada virgem, preservada imune de toda mancha original, terminando o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celeste. E, para que mais plenamente estivesse conforme seu filho, senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte, foi exaltada pelo Senhor como Rainha do universo. A assunção da Virgem Maria é a participação singular na Ressurreição de seus Filho e a antecipação da ressurreição dos outros cristãos

A importância da Assunção para nós, homens e mulheres do começo do Terceiro Milênio da Era Cristã, radica na relação que existe entre a Ressurreição de Cristo e nossa. A presença de Maria, mulher da nossa raça, ser humano como nós, quem se encontra em corpo e alma já glorificada no Céu, é isso: uma antecipação da nossa própria ressurreição.
Irmãos e irmãs de Jesus - Mt. 27,56 diz que junto à cruz estava Maria, a mãe de Tiago e José. Mc. 15,40 diz que ali estava Maria, a mãe de Tiago, o menor, e José.    Vemos aqui que o termo "irmão" foi usado para indicar aqueles que não eram filhos de Maria, a Mãe de Jesus. Além disso, se Maria tivesse outros filhos e filhas naturais no tempo da crucificação, seria estranho Jesus ter pedido a João para que cuidasse dela.

 AEscolhida                                                                                                                                                               Uma entre todas foi a escolhida foste tú Maria a serva  preferida Mãe do meu Senhor mãe do meu salvador  Maria cheia de graça e consolo venha caminhar com teu povo
Nossa mãe sempre serás
Roga pelos pecadores desta Terra roga pelo povo que em seu  Deus espera Mãe do meu Senhor...

Primeira cristã
Primeira cristã Maria da luz Sabias, ó Mãe, amar teu Jesus
Primeira cristã Maria do amor Soubeste seguir teu Filho e Senhor
Nossa Senhora das milhões de luzesQue meu povo acende pra te louvar
Iluminada, iluminadora Inspiradora de quem quer amar
E andar com Jesus (2x)
Primeira cristã Maria do lar Ensinas, ó Mãe, teu jeito de amar
Primeira cristã, Maria da paz Ensinas, ó Mãe, como é que Deus faz
Primeira cristã sempre a meditar Vivias em Deus, sabias orar
Primeira cristã fiel a Jesus Por todo o lugar, na luz e na cruz

A HISTÓRIA DO TERÇO  
                                                                                            
  "O costume de rezar breves fórmulas de oração consecutivas e numeradas mediante um artifício qualquer (contagem dos dedos, pedrinhas, ossinhos, grãos...), constitui uma das expressões da religiosidade humana, independentemente do Credo que alguém professa. Entre os cristãos, tal hábito já estava em uso entre os eremitas e monges do deserto nos séculos IV e V. Para favorecer esses exercícios de piedade, nos mosteiros, foi-se aprimorando a confecção das correntes que serviam à contagem das preces: cada um desses cordéis de grãos se dividia geralmente em cinco décadas; cada décimo grão era mais grosso do que os outros, a fim de facilitar o cálculo (portanto, ainda não se usavam, como hoje, séries de dez grãos pequenos separados por um grão maior, pois só dizia o "Pai-Nosso"). Esses instrumentos eram chamados "Paternoster" tanto na França como na Alemanha, na Inglaterra e na Itália. Ao mesmo tempo se  desenvolvia entre os fiéis, o costume de saudar a Virgem Santíssima; repetiam a saudação do anjo a Maria ("Ave, cheia de graça...", Lc 1,28), acompanhada das palavras de Isabel ("bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto de tuas entranhas", Lc 1,42).  A invocação subseqüente "Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós..." ainda não estava em uso na Idade Média.  Quanto ao nome "rosário"  surgiu no  século XIII, com um monge que recitava freqüentemente 50 Ave-Marias, as quais emanavam de seus lábios como rosas que se iam depositar na cabeça da Virgem Santíssima. Foi, finalmente, um Papa dominicano, São Pio V (1566-1572) quem deu ao Rosário a sua forma atual, determinando tanto o número de "Pais-Nossos" e "Ave-Marias" como o teor dos mistérios que o vem integrar. O Santo Pontífice atribuiu à eficácia dessa prece a vitória naval de Lepanto, que, aos 7 de outubro de 1571, salvou de grande perigo a Cristandade ocidental; em conseqüência, introduziu no calendário litúrgico da Ordem de São Domingos a festa do Rosário sob o nome de "Festa de Nossa Senhora do Rosário". A solenidade foi, em 1716, estendida à Igreja universal. A repetição das mesmas preces tem o objetivo de criar um clima contemplativo, que permita a meditação e o aprofundamento dos grandes mistérios da nossa fé, associados a cada dezena do Rosário. 
Mistérios Gozosos  (Segunda, sábado e domingo) 

- Os mistérios gozosos nos auxiliam a ter um conhecimento mais profundo do amor a Deus. Ajudam-nos a meditar no grande Mistério da Encarnação. Deus manifesta seu amor salvifíco por nós. 
                                  
1.  Anunciação do anjo Gabriel à Virgem Maria. "Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo..."                                                                                                         
 2. A visita de Maria a sua prima Santa Isabel. "De onde me vem a felicidade de que a Mãe do meu Senhor me visite!" (Lc 1, 43)                                                                         
3. Nascimento de Jesus na gruta de Belém. "O verbo se fez carne e habitou entre nós" 
(Jo 1,14)                                                                                                         
4. Apresentação do Menino Jesus no templo. "Eis que este Menino está destinado para ser sinal de contradição." (Lc 2, 34                                                                                                                                                                  
5. O encontro do Menino Jesus no templo. "Porque me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-me com as coisas de meu Pai?" (Lc 2,49)

Mistérios da luz (Quinta-feira) 

- Os mistérios da luz refletem desde a infância de Jesus, sua vida de Nazaré à vida pública de Jesus.Cada um destes mistérios é revelação do Reino divino já personificado no mesmo Jesus.
1. Batismo do Senhor no Jordão. "Depois de ser balizado, Jesus logo saiu da água. Então o céu se abriu, e Jesus viu o Espírito de Deus, descendo como pomba e pousando sobre ele. E do céu veio uma voz, dizendo: «Este é o meu Filho amado, que muito me agrada.» (Mt 3, 16s)
2. As Bodas de Cana. "No terceiro dia, houve uma festa de casamento em Cana da Galiléia, e a mãe de Jesus estava aí. 2 Jesus também tinha sido convidado para essa festa de casamento, junto com seus discípulos."(Jo 2, 1-12)
3. A proclamação do Reino. "O tempo já se cumpriu, e o Reino de Deus está próximo. Convertam-se e acreditem na Boa Notícia." (Mc 1, 15)
4. A transfiguração de Jesus. "Mas, da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho, o Escolhido. Escutem o que ele diz!"(Lc9,35)
5. A Entrada em Jerusalém e a Instituição da Eucaristia. "Antes da festa da Páscoa, Jesus sabia que tinha chegado a sua hora. A hora de passar deste mundo para o Pai. Ele, que tinha amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim."(Jol3, 1)

Mistérios Dolorosos (Terça-feira, sexta-feira - Nos domingos da Quaresmas) 

- Os mistérios dolorosos nos preparam para entender e melhor viver os sofrimentos que Deus nos envia. Apresentam-nos o Mistério da Redenção. É o grande amor de Jesus por nós que chegou a dar a própria vida pela nossa salvação.
1. A agonia de Jesus no Horto das Oliveiras, "Vigiai e orai para não cairdes em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca." (Mc 14, 38)
2. A flagelação de Jesus. "Então Pilatos mandou prender e flagelar Jesus" (Jo 19, 1)
3. Jesus é coroado de espinhos. "Teceram uma coroa de espinhos e puseram-na sobre sua cabeça dizendo: Salve, rei dos judeus." (Mc 15, 17-18)
4. Jesus carrega a Cruz para o Monte Calvário. "Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e me siga." (Mt 16, 24)
5. A crucificação, sofrimento e morte de Jesus. "Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito!" (Lc 23, 46)

Mistérios Gloriosos  (Quarta-feira e nos domingos do tempo Comum e Pascal) 

- Os mistérios Gloriosos nos convidam a viver na esperança dos filhos de Deus. Apresentam-nos o grande Mistério da Ressurreição de Jesus e nos convidam a caminhar para ressuscitarmos um dia com Cristo.
1. A ressurreição de Jesus. "Não temais! Sei que procureis Jesus crucificado. Não está aqui, porque ressuscitou como havia predito" (Mt 28, 5-6)
2. A ascensão de Jesus aos Céus. "E, enquanto os abençoava, foi-se afastando deles, e subindo para o céu." (Lc 24, 51)
3. A descida do Espírito Santo. "Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas." (At 2, 4)
4. A assunção de Maria Santíssima aos Céus. "Fez em mim grandes coisas o Todo-Poderoso." (Lc 1, 49)
5. Coroação de N, Sra. como Rainha do céu e da terra. "Apareceu um grande sinal no céu, uma mulher vestida de sol, com uma coroa de doze estrelas" (Ap 12, 1)

Nenhum comentário:

Postar um comentário